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-⌂ Albergue Sépia ⌂-
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A inexistência de Heitor Costa em poemas.

Folha Memória

recordação poema redondilha-menor oitavas irregulares

Folha de memória:
No abraço em sorriso
Do país universo
Onde lá eu bem vivo,
Entendo sua história,
Anoto o que avisto.
Dispo-me do agora
Do universo vívido.

Sobre o pé da portaSeja a saudade contada
Eu sento em seu círculo,Por meio daqueles dias vivos:
Feito longo abraço, em Ela chega nua, abraçada
Circular sorriso.No universo onde resido.
De um país universo,Traz toda a folha em memória e
Vejo seres rindo.Circula de pés despidos.
Contam-se em históriasCalça-me futura estrada
Que molham-me o tino..Com longo abraço em sorriso.
Me mostra o tudo do agora,
No país universoNo verso da folha histórica, em
Da memória em folha,País universo, onde existo.
Guardo-me em sentido,
Por um tudo e nadaMemória, sorriso.
Do passado bem quisto.Uma folha guardada
No calço nu da portaNa memória comigo.
Circulo tudo visto,Não há forma exata,
Nesta pausa sentada eMas dela me atino.
Chorado desatino,Dela, hoje, sou vivo;
Numa passada folhaNo pé de sua porta,
Com a qual converso.Em seu abraço, rindo.