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-⌂ Albergue Sépia ⌂-
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A inexistência de Heitor Costa em poemas.

Sineta

O badalo tenro diz
algo, em tom calmo.
Avisa sobre futuros;
Futuros badalos.

 

Rompe o silêncio
de um ato profícuo.
Avisa em tom sereno:
ao futuro, oblíquo.

 

Badalava ao longe,
até chegar a divisória.
Badala agora uma ponte;
badala, calma e decisória.

 

Aborda com simplicidade
o inconspícuo do todo
e o borda
ao futuro oblíquo.

 

Ao todo profícuo,
em calma simplicidade,
o badalo tenro diz algo:
Ao futuro, oblíquo.